19.10.06

de novo, Ane

De amanhã não passa. Pego na mão dela e digo: "Daqui você não sai mais!" Assim mesmo, todo mandão e dono de mim e dela. Sem espaço para mas, serás, ou senões. Foram 25 dias de agonia, alguns passados em São Paulo, outros no meio do mato. Os quatro dias de sul não sanaram nada e deixaram a distância ainda mais sentida. Uma coisa louca de se separar da mesma pessoa em dois lugares diferentes pelo mesmo motivo. Mas de amanhã não passa. Chego e digo: "Agora és minha e de mais ninguém!" Enfático. Pelo menos até dezembro. Ai, tem natal, reveillon e talvez ela se vá de novo, mas quem sabe eu não vou com ela. Que agonia.