21.7.05

Tanto tempo atrás

Quando eu ainda andava de bicicleta com rodinhas e pedia à minha mãe danoninho de colherinha,
Há tanto tempo,
Que eu nem lembro de tudo que me aconteceu,
Nem lembro dos amigos que um dia brigaram comigo,
Há tanto tempo desde aquele gol de letra que eu me lembrei por mais de uma semana,
O maior craque de todos os tempos,
Há tanto tempo que não jogo futebol,
Há muito que eu não abro um sorriso por medo,
Há pouco encontrei alguem de há muito,
Me reparou os poucos dentes e os muitos quilos,
Não estou bem há tempos.