O Brasil de hoje
Reinaldo Azevedo escreveu na Veja em setembro de 2006:
"(...)Ninguém quer ensinar Mozart ou Kant aos pobres. Eles têm de aprender batuque, funk ou rap. É batata: há uma relação inversamente proporcional entre a variedade de instrumentos de percurssão e saneamento básico. Onde excedem o 'baticumbum' e os versos de pé quebrado, falta água encanada. e sobejam verminoses. Do esquerdismo bocó da década de 60 para o populismo de exaltação de hoje, o feio se tornou bonito. Só não abrimos mão da orfandade pidonha - que é a morte do indivíduo."
"(...)Ninguém quer ensinar Mozart ou Kant aos pobres. Eles têm de aprender batuque, funk ou rap. É batata: há uma relação inversamente proporcional entre a variedade de instrumentos de percurssão e saneamento básico. Onde excedem o 'baticumbum' e os versos de pé quebrado, falta água encanada. e sobejam verminoses. Do esquerdismo bocó da década de 60 para o populismo de exaltação de hoje, o feio se tornou bonito. Só não abrimos mão da orfandade pidonha - que é a morte do indivíduo."
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