Falando Sozinho: Ato pela liberdade de Expressão, SP

Mais uma vez a sociedade civil se reuniu para debater a liberdade de expressão que se vê diariamente ameaçada pelos grande grupos de mídia e as demais forças políticas da direita.
No Sindicato dos Bancários de São Paulo, no centro da capital, realizou-se o segundo ato em defesa da liberdade de expressão em pouco mais de um mês.
O novo ato foi motivado principalmente pela proibição judicial do site de humor "Falha de São Paulo"e da censura e do recolhimento de uma edição da "Revista do Brasil", editada pela Central Unica dos Trabalhadores (CUT). Também foram citadas a demissão de Maria Rita Kehl do Estadão e de um editor de uma das publicações da editora abril, que criticou a revista Veja.
Os irmãos Lino e Mário Bocchini, criadores do "Falha", além de terem a liberdade de expressão cerceada, estão respondendo a um processo por danos morais movido pela Folha de São Paulo. "O processo tem 88 páginas repletas de absurdos, mas estamos enfrentando o maior jornal do Brasil e um dos maiores escritórios de advocacia de São Paulo", relatou Lino, que aproveitou o ato para pedir a solidariedade das entidades presentes na luta contra o autoritarismo da Folha.
O presidente da CUT, Arthur Henrique, pela Revista do Brasil, comentou o absurdo da decisão que suspendeu a circulação da edição No 52. "A nossa revista com a Dilma na capa não pode, mas a Veja com o Aécio de super-homem pode", disse o dirigente sindical.
A deputada federal reeleita pelo PSB-SP, Luiza Erundina, também marcou presença no evento. A ex-prefeita de São Paulo cobrou as alianças do governo Lula e criticou o Ministério das Comunicações, que segundo ela defendeu os interesses da grande mídia: "Temos que afiar nossas armas e não retroceder mais a partir do primeiro dia do governo Dilma", conclamou Erundina. A seguir, as melhores imagens do evento.