31.1.06

Cinco Anos

Há cinco sinto que vivo e rimo o amor de uma mulher com um sorriso meu.

28.1.06

banjo

sigo aqui
como nada mais
se ela dorme
eu tanto assim
bem mais do que um pouco
e então se vai
para longe
já deu saudade.

23.1.06

Sobre Ane

"Quanta luz nos corpos despidos das mulheres claras! Seria uma demasia de requinte ou de louvação, fazê-las dormir sobre lençóis negros?" - Antônio Maria, cronista carioca.

12.1.06

doze de janeiro

Cuidado com essas palavras, com esse falatório todo. Tantas vozes e tão poucos ouvidos. Feliz é o vento que passa e leva consigo as notas perdidas no olhar distraído de quem devia estar aqui. Mas não está e não há cura para essa ausência, não há. O vento sabe mas apenas sussura e nos deixa assim, cansados e surdos de tanto falar.