26.11.07

Boa frase

"De perto, ninguém é igual." - Luis Nachbin, jornalista

23.11.07

Medo e delírio?

Ao meu lado, um anão de ceroulas. O quarto totalmente azul, do chão ao teto. Uma ópera de Verdi, talvez Aida (?), era assoviada ao fundo. O sol não brilhava, mas a lua se recusava a dar as caras. Tudo foi ficando cada vez mais claro e eu, antes que o caos se instalasse, resolvi apelar. Matei o anão a gritos, pintei tudo de preto, coloquei um rock e dormi o sono dos justos. Quando acordei, estava vivo, mas com o braço direito (ainda bem) completamente dormente. Alguém ao meu lado, que não consegui saber se era homem ou mulher (ou se era gente) riu da minha cara e saiu correndo, sem dó ou consideração. Achei que era assim mesmo e que muito rabugento eu seria se começasse a reclamar. Calei, mas só até o sono chegar. Dormi de novo e ensurdeci o mundo com meus pesadelos.

15.11.07

Cinza

Passou uma loura por aqui. Jogou os papeis na mesa. Tinha atitude. Mandei um beijo. Ela não respondeu. Tinha coisas a fazer. Trancou-se no banheiro. Nenhuim som, nem ai, nem vai. Quem seria? Com quem estaria? E por que? Fingi que nem queria saber, mas quando saiu e olhei bem, já não a conhecia.

11.11.07

Atual como ontem

Quase um mês longe e todo esse calor que já se instalou:
- O que incomoda mesmo é esse abafamento!, reclamei.
Aqui tudo daquele jeito. Uns indo, outros chegando. Tudo errado, cada vez mais. Do Chavez ao Ricardo Teixeira. Mas o que importa agora é classificar para a libertadores. Para isso, mais de 80 mil e um time que dá para o gasto.
Estamos aí, até irmos para lá.